segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Domingos Névoa

Domingos Névoa depois de cumprir o serviço militar em Moçambique, emigra para o Canadá onde trabalhou como trolha. Depois de ter sido apanhado como imigrante ilegal e expulso, ruma a França onde trabalha como trolha e mais tarde, como encarregado e sócio de um cunhado. Depois do 25 de Abril instala-se em Braga onde começou a fazer pequenas obras.
O inicio da actividade empresarial de Névoa está ligada à Rodrigues & Névoa, empresa de construção civil que criou em 1981 com Manuel Rodrigues Serino, administrador do Sporting Club de Braga e seu sócio noutras empresas como a Carclasse (comércio de automóveis) ou a Bragaparques (parques de estacionamento).
O grande salto de Névoa foi dado com a entrada no negócio do estacionamento, no início dos anos 90, com a abertura de dois grandes parques em Braga.
As suas ligações ao Presidente da Câmara Municipal de Braga, Mesquita Machado foram investigadas

Negócios polémicos

Entre a Câmara de Coimbra e a empresa, nomeadamente «os parques de estacionamento e os terrenos da Quinta dos Peões» e a aquisição de veículos Mercedes pelo município à Carclasse, Lda.

Entre a Câmara Municipal de Braga, e as ligações à família Mesquita Machado que entretanto, Ministério Público do Tribunal de Braga arquivou o processo, em Fevereiro deste ano «falta de meios».

Em 3 de Maio de 2007 o Tribunal de Contas (TC) considerou nulo o contrato celebrado há 10 anos entre o Hospital S. João, Porto, e a Bragaparques, que permitiu a esta empresa construir um hotel e um centro comercial em terrenos da unidade.
O TC considera ainda que a Bragaparques construiu o hotel e o centro comercial «Campus S. João» sem a licença de construção da Câmara do Porto, no âmbito de um contrato de cedência de um terreno do Estado sem que a respectiva entidade gestora (Direcção-Geral do Património) tenha participado no processo.
Apesar de do Governo de Santana Lopes (PSD/CDS-PP) ter aprovado a dois dias das eleições legislativas de 2005 um acordo de regularização de dívidas que implicava o pagamento de 750 mil euros pelo Hospital São João do Porto à Bragaparques.

O empresário deverá sentar-se novamente no banco dos réus este ano pelo mesmo crime, envolvendo desta vez um vereador socialista de Coimbra.Domingos Névoa foi acusado de corrupção passiva por ter «emprestado» 50 mil euros, em 2002, a Luís Vilar, vereador da Câmara de Coimbra e presidente da concelhia socialista, em troca do seu voto favorável para a construção de um parque de estacionamento na Baixa da cidade, numa zona conhecida por «Bota Abaixo».

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