Comprou o apartamento na Rua Braamcamp, em Lisboa, a uma sociedade off-shore com sede nas Ilhas Virgens Britânicas, apurou o Correio da Manhã. Em Novembro de 1998, nove meses depois de José Sócrates se ter mudado para o terceiro andar do prédio Heron Castilho, a mãe do primeiro-ministro adquiria o quarto piso, letra E, com um valor tributável de 44 923 000 escudos – cerca de 224 mil euros –, sem recurso a qualquer empréstimo bancário e auferindo um rendimento declarado nas Finanças referente a uma pensão de 230,14 euros por mês.
A Casa de Sócrates, no registo predial, não passa de um simples apartamento. Na verdade, trata-se de uma casa senhorial no coração de Lisboa. São cinco assoalhadas dum 3º andar no edifício Heron Castilho, na rua Castilho. Tem 150metros quadrados, avaliados em 800.000 euros, que custaram, em Fevereiro de1996 - 240.000 euros. Antes vivia num modesto apartamento T2 na calçada Eng. Miguel Pais, em São Bento.
Declarou ao Tribunal Constitucional 82 mil euros brutos (por anos). Diz não ter rendimentos de quaisquer empresas, acções ou planos de poupança. O único património que diz ter é o carro, a casa e o ordenado. Esqueceu-se de dizer que foi sócio da Sovenco, Sociedade de Venda de Combustíveis Lda., com sede na Reboleira, Amadora, em que está registado na matrícula da sociedade.
A Sovenco, criada em 1990, era uma sociedade de venda de combustíveis. Os sócios: Armando Vara, Fátima Felgueiras, José Sócrates e Virgílio de Sousa. Sócrates finge, agora, não se lembrar dessa sociedade que fez.
E porque se tenta ele esquecer?
Armando Vara - condenado a 4 anos de prisão (pena suspensa); no entanto recebeu o prémio do amigo José Sócrates e foi Administrador da Caixa Geral de Depósitos, com 20.000,00 euros por mês, mais extras.
Fátima Felgueiras - andou foragida da Justiça no Brasil dois anos. Foi condenada a 7 de Novembro de 2008, a uma pena de prisão de três anos e três meses, suspensa por igual período de tempo, uma pena que acarreta a perda do seu mandato como autarca.
Fátima Felgueiras vai recorrer da sentença que determinou a perda do seu mandato como autarca de Felgueiras. Apesar disto, depois de conhecer a sentença, Fátima Felgueiras acabou por dizer que a «justiça funcionou».
Virgílio de Sousa - condenado a prisão por um processo de corrupção no Centro de Exames de Condução de Tábua.
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